O
delegado da 12ª DP (Copacabana) instaurou inquérito nessa quarta-feira
(04/09), para apurar os indícios de homicídio culposo, por negligência
médica no Hospital São Lucas, também em Copacabana, pela morte do
historiador carioca José Fróes, 85 anos, diabético e cardíaco.
Segundo
seu filho, o produtor musical Marcelo Fróes, depois de três dias na
UTI, com amplo monitoramento e respirando com máscara de oxigênio, no
início da tarde do último domingo uma enfermeira ligou avisando que o
paciente seria transferido para o quarto, tão logo alguém chegasse para a
visita diária (das 15h às 16h) e pudesse acompanhá-lo, como de praxe.
Quando a família chegou, foi informada de que José Fróes já estava no
apartamento 619 – todos partiram pra lá. Depararam com ele sozinho, sem
máscara de oxigênio e…. morto. Marcelo afirma que o hospital negou-se a
fornecer cópia do prontuário.
Procurada, a assessora de
imprensa do São Lucas, Eliane Belleza, respondeu que o hospital não
recebeu notificação (ainda) e não vai se pronunciar publicamente sobre o
caso.